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  • As 3 Dimensões da Kabalá

As 3 Dimensões da Kabalá

Essência, Infinito e Alma (4ª edição)
Autor: Chaim David Zukerwar
Editora: Sêfer
SKU: 661
Páginas: 200
Avaliação geral:

Apresenta os princípios da sabedoria da Kabalá de maneira clara e compreensível a todos os interessados em conhecer seu verdadeiro teor. É uma rica e didática introdução à Kabalá que levará o leitor a entender que o grande mal que aflige a humanidade é o egoísmo, e os seres humanos devem enfrentá-lo através do altruísmo e do ato de dar.

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Descrição

Traz os princípios da sabedoria da Kabalá expostos e explicados de maneira clara e compreensível a todos aqueles interessados em conhecer de perto o verdadeiro teor do tema. É uma rica e didática introdução à Kabalá.

O autor, um estudioso nascido no Uruguai que vive em Jerusalém há vinte anos, além de rabino é também um compositor de renome, e muitas de suas obras já foram executadas por grandes orquestras ao redor do mundo.

Sua maior preocupação, ao escrever este livro, foi justamente a de separar o joio do trigo - a verdade da Kabalá das pseudoverdades anunciadas e difundidas sem critério ou responsabilidade, que acabam alimentando um enorme número de leitores ávidos por informações sobre o tema.
De acordo com Zukerwar, o estudo da Kabala só é válido se realizado dentro do contexto da Torá, uma condição que fundamenta toda sua obra.
Segundo o rabino Chaim Zukerwar, o grande mal que aflige a humanidade é o egoísmo, e os seres humanos devem enfrentá-lo através do altruísmo e do ato de dar.


*  *  * 

"O domínio de uma sabedoria baseia-se no conhecimento dos códigos que levam à compreensão dos fenômenos aos quais ela se dedica. Numa época como a nossa, na qual a informação circula vertiginosamente, influenciando e moldando a opinião pública sem critério ou rigor, textos e manuscritos antigos sobre a Kabalá são muitas vezes traduzidos e levados a público de forma subjetiva, pouco responsável. Esta conduta dá origem a inúmeros mal-entendidos acerca da índole, do significado e do propósito de um material singularmente rico, e acaba criando e alimentando uma corrente de leitores aficcionados a diversas formas de "misticismo", "ocultismo", "esoterismo" etc. Tais "ismos"  manipulam trechos isolados, incompletos, de textos e códigos referentes ao tema, contribuindo apenas para aumentar a confusão e a desinformação no que diz respeito aos objetivos do trabalho espiritual judaico.

 Por isso, ensinam nossos sábios que é fundamental aprender de um verdadeiro iniciado a linguagem, a terminologia e os objetivos da Kabalá. Somente assim podemos evitar a interpretação dos textos fora do contexto da Torá. O oposto resultaria apenas na produção de sincretismos, pseudoespiritualidade e mitificação.

 Há chegado o momento de discernir onde impera a confusão. É fundamental explicar a sistemática dos registros e dos códigos da sabedoria da Kabalá. É preciso conhecer profundamente a "Sfat ha-Anafim", a Linguagem das Ramificações, assinalando com exatidão a direção e o objetivo de cada um de seus conceitos."

Chaim David Zukerwar

*  *  *

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Índice e trechos

ÍNDICE

INTRODUÇÃO
"Religião", "Deus" e "Alma"
A linguagem da Sabedoria
A percepção da realidade
O espiritual e o material

A ALMA
Néfesh - Rúach - Neshamá
A alma de acordo com a narração da Torá

COORDENADAS ESPIRITUAIS
A vontade, o tempo e o espaço
O espaço espiritual da alma
Os estados da vontade e do desejo

A ESSÊNCIA, O INFINITO E A ALMA
Atsmút, Ein-Sof, Neshamá

OS 32 CAMINHOS DA SABEDORIA
A Árvore das Vidas/Ets Chaím

ARTE, FORMA E SUBSTÂNCIA
A arte de Israel: forma e substância
A música e a arte de Israel

A PAZ E A GUERRA
A maldição de Caim

ANTES DO NASCIMENTO E DEPOIS DA MORTE
As rotações da alma

O ENCADEAMENTO DOS MUNDOS
A articulação dos estados espirituais

OS ESTADOS DA ALMA
Princípios gerais da Kabalá para o trabalho espiritual nas leis da Torá e as Mitsvót

DA TEORIA À PRÁTICA
Quatro práticas ancestrais do povo de Israel 

Conceitos básicos
Índice de diagramas
Bibliografia

*  *  *

"RELIGIÃO", "DEUS" e "ALMA"

Muitos dos termos que costumamos empregar ao nos referirmos a temas como judaísmo e espiritualidade chegaram a nós através de traduções e possuem uma carga de subjetividade quanto ao seu significado e a seus objetivos. Isso afeta não somente a quem se aproxima da Sabedoria de Israel através de textos traduzidos, mas também chega a um nível ainda mais profundo, deformando nossa percepção do judaísmo. Em outras palavras: Acostumamo-nos a avaliar e interpretar a Sabedoria de Israel de acordo com parâmetros estranhos à nossa própria tradição.

Termos tão familiares como "Religião", "Deus" e "Alma", a partir dos quais surgem as discordâncias entre os defensores da "Religião" e dos chamados "laicos", são conceitos estranhos ao judaísmo. Tais conceitos baseiam-se em traduções simplistas e errôneas que dividiram os homens e criaram confusão em nosso mundo espiritual.

O vocábulo "Religião" provém do latim re-ligare, que quer dizer "voltar a ligar aquilo que foi desconectado". Esse conceito não aparece nos textos da tradição hebraica, nem em nossa tradição oral até a Idade Média. Neste período, os sábios judeus eram pressionados a participar de confrontações verbais, com o intuito de demostrar a validade da espiritualidade do povo de Israel.

Baseados nisso, Sábios como o Rabino, Médico e Poeta Iehudá Halevi (século X) em seu livro "o Cuzari", e Maimônides (século XIII), especificamente em seu "Guia dos Perplexos", encontraram-se forçados a declarar que a Torá de Israel é também uma "Religião", organizada com bases lógicas e sobre uma estrutura desenvolvida. Por isso recorreram ao vocábulo Dat, que significa norma e iniciação.

O judaísmo consiste na iniciação de um povo inteiro nas normas/mitsvot** que os aproxima, gradativamente, ao Cadósh Barúch Hú *. Essas normas constituem as leis objetivas a partir das quais o Cadósh Barúch Hú conforma Sua Criação, e que, codificadas, nos são transmitidas através da Torá.

A palavra "Religião" não é aplicável ao judaísmo, uma vez que confunde e faz com que este seja interpretado com base em doutrinas estranhas. O conceito "religar" implica no ato de voltar a ligar duas ou mais coisas separadas.

A Criação está permanentemente unida ao Cadósh Barúch Hú - do contrário, não existiria. O dilema está na forma em que o homem, síntese da Criação, se relaciona e percebe o Cadósh Barúch Hú: com a consciência de que Ele e sua Criação são uma Unidade, ou fracionando a continuidade da realidade e da vida.

Nossa tradição descreve que todos os aspectos da vida são diferentes graus de uma mesma e única realidade, o Infinito/Ein-Sof. Esta realidade gerada pelo Cadósh Barúch Hú contém todos os estados possíveis, e é ilimitada e indivisível.


A palavra "Deus" deriva do latim Deus, que, por sua vez, provém de Zeus, divindade da mitologia grega, filho de Cronos, "Deus" do tempo. Isto dificulta nossa compreensão e deforma nosso conceito da realidade, já que pretende definir a base e objetivo da Torá de acordo com uma lógica humana limitada pelo espaço e pelo tempo.

Nossa tradição nos transmite que: "Antes da emanação das emanações e da criação dos mundos, a Luz do Infinito preenchia toda a realidade" (livro "Ets Chaím" - a Árvore das Vidas), sendo a Criação uma projeção inferior de Sua mesma Luz.

Na Torá, nos livros dos Profetas, Escritos, etc. encontramos dez nomes gerais que designam dez formas através das quais o homem pode perceber a plenitude da Luz Infinita que se expande desde a Essência do Criador (consulte o vocábulo NOMES no capítulo "Conceitos Básicos").


Todos os nomes e denominações que a Torá emprega não se referem à Essência do Criador, já que SUA Essência encontra-se além de qualquer nome e denominação possível. Os nomes mencionados na Torá em referência ao Criador indicam a percepção que o homem tem da plenitude da Luz que se expande de SUA Essência, denominada na linguagem da Kabalá, Atsmút.


A confusão e a falta de rigorosidade continuam quando chegamos ao conceito "Alma". Aqui, geralmente se multiplicam as definições, ficando finalmente o conceito pendente em uma áurea "espiritual" e "mística", sem conteúdo, objetivo nem direção. Isto quer dizer que, quando se fala de "Alma" ou espírito, trata-se geralmente, como nos casos de "Religião" e "Deus", de traduções inexatas das noções  originais hebraicas.

A Luz projetada desde o Infinito dentro do espaço da Criação adquire diversas gradações à medida que desce e distancia-se de sua origem e de sua fonte. Estes graus da Luz do Infinito, em sua descida pelos diversos mundos, adquirem características diferentes, de acordo com a sua distância espiritual em relação à fonte que a emite, o Infinito/Ein Sof.

Por isso, a tradição da Kabalá possui uma vasta e exata nomenclatura, que indica os diferentes graus e formas através das quais a "Alma" se manifesta. O estudo dessa nomeclatura (a qual desenvolveremos ao longo de nosso livro), tanto em sua forma teórica como na aplicação das Mitsvót, é a base do estudo da Sabedoria da Kabalá.
_______________________

* Mitsvót: Código que inclui 613 instruções contidas na Torá, para o trabalho espiritual do povo de Israel.
** Cadósh Barúch Hú: Denominação hebraica empregada para designar, de forma geral, o Criador.

Prefácio

Aprovação e Introdução de nosso Mestre,
o Sábio Kabalista 
Rabino Mordechai Schainberguer

 

Jerusalém, 17 de Sivan de 5757.

      

"À imagem de Elokim fez o homem."

O significado deste versículo concentra a totalidade da essência do homem, com sua definição, função, objetivo e a árdua responsabilidade que recai sobre ele. Assim como está escrito no livro Tômer Devorá do grande Kabalista Rabi Moshé Cordovero em seu prólogo: é conveniente para o homem assemelhar-se ao Cadósh Barúch Hú; então ele existirá em sua forma superior. Sendo que caso se assemelhe a Sua aparência e não às suas ações, desvirtuaria de sua forma original, e sobre ele dirão: linda aparência, mas atos vagos. Já que o fundamento da Forma Superior do homem são suas atividades e ações, e que proveito terá em aparentar-se de Forma Superior exteriormente, enquanto suas ações são opostas às do Cadósh Barúch Hú?

O homem se distingue de todas as formas viventes, em todas os estratos e mundos, pelo fato de haver sido criado à imagem do Cadósh Barúch Hú e por possuir Neshamá Elokit/alma superior, assim como está escrito na tefilá da manhã/Shacharit (Eclesiastes 3:19): A superioridade do homem sobre o mundo animal é nula já que tudo é futilidade, exceto a Neshamá
   

Vamos nos deter nos atos concretos fundamentais que individualizam o homem:

1. O homem atua de acordo com objetivos, assim como está escrito no livro Messilát Iesharim do Ramchal (o grande Sábio Kabalista Moshé Chaím Luzzatto): "O fundamento da generosidade e da origem do trabalho espiritual é que o homem distinga e verifique qual é a sua função neste mundo, devendo fixar sua observação e direção onde investe seus esforços todos os dias de sua vida."

 Portanto, o homem é diferente dos outros seres vivos, já que estes são muito desenvolvidos ao chegar ao mundo, enquanto o homem precisa de mais tempo até se tornar independente. Isso ocorre porque o homem ativa seu potencial segundo o objetivo que se proponha, e é sabido que todo fruto que é doce em seu término é muito amargo em seu início. 


2. O homem é um ser social, sua existência e desenvolvimento dependem de seu ambiente, e sua altura espiritual é avaliada de acordo com a sua contribuição à sociedade. O ticún/correção do mundo depende da relação do homem e seu ambiente, e de quanto está disposto a abdicar de seus interesses pessoais em prol do bem comunitário.

Veremos por que há tantos problemas no mundo, e tanta destruição e guerras etc. Desde o começo da vida social, tenta-se, através de todos os meios, encontrar fórmulas diversas e estranhas de acordos e soluções, para que todos os habitantes do mundo possam viver tranquilamente, um ao lado do outro, sem medo e em completa confiança. A principal causa e origem (dos problemas) é que no mundo é aceito como cume da justiça e da integridade o princípio geral de "o que é meu é meu e o que é teu é teu". Essa é a fonte de todos os sofrimentos, já que cada um define para si mesmo o que é "o meu" e o que é "o teu", e enquanto o homem continuar sendo egoísta, pensando que o mundo inteiro lhe pertence, e enquanto seu semelhante pensar igual, como conseguirá cada um chegar à "sua justiça" senão através da guerra e da imposição?

Isso e muito mais ocorre já que, como é sabido, cada país e movimento levanta como bandeira o símbolo da bondade e os mais elevados ideais que, a seu parecer, representam o bem supremo. Se dividíssemos o mundo em direita e esquerda, seria subentendido que a direita pensaria e estaria segura de que ela é o melhor e o completo, enquanto a esquerda é o maior expoente do mal. Portanto, deve-se lutar contra a esquerda até extirpá-la da terra. Enquanto a esquerda pensa exatamente o oposto, que ela representa o bem e a direita é o maior expoente do mal e, portanto, há que destrui-la. Desse modo resulta que todos os meios e energias humanas são mal- aplicadas em instrumentos de destruição.

Em resumo, sempre que a sociedade estiver edificada sobre interesses egoístas, não haverá possibilidade alguma de se chegar a uma convivência saudável e feliz. A única solução é o altruísmo e a entrega do homem à comunidade.

E além de tudo, o homem deve se colocar sobre todas as criações e assemelhar-se ao Supremo, à essência do Criador, já que de outro modo não chegará a seu objetivo, e nem sequer chegará ao nível de um anjo. A problemática aqui exposta tem solução já que "o Cadósh Barúch Hú não exige o impossível", por mais que não haja possibilidade alguma de concretizá-la, completamente, salvo através do trabalho na parte interior da Torá (a Kabalá). Apresentá-la-emos através de 3 pontos e aprofundaremos neles segundo sua devida ordem:

1. O homem atua de acordo com objetivos. E qual é o objetivo? Seguindo a leitura do livro Messilat lesharim, ele indica: O objetivo do homem é receber a plenitude que o Cadósh Barúch Hú criou para ele. Onde está essa plenitude? Está claro que tudo se encontra dentro da Torá, assim como está dito: "A Torá observarei e... criou o mundo". O homem transita através das letras da Torá pelo extraordinário mundo do Cadósh Barúch Hú, repleto de luz e de plenitude. Porém esse é um mundo secreto, que se revelará somente no Sod/nível de entendimento interior da Torá.

Isso faz com que o objetivo e todo o "projeto da Criação" em todos os níveis encontrem-se na Torá mais oculta, e se o homem não se aprofundar em seu estudo, é evidente que não conseguirá entender a correlação entre causas e efeitos para chegar ao objetivo final.

2. O homem é um ser social e deve transformar sua natureza, que é toda "desejo de receber" em seu extremo oposto, que é somente o desejo de dar, por mais que pareça utópico atuar contra nossa própria natureza. De onde poderá o homem receber a motivação e a energia para atuar contra sua natureza básica? É claro que é na força espiritual da Torá que se encontra sobre toda a realidade do homem, e é a que lhe dá a força para obtê-la. Nesse sentido é preferível o Sod/nível de entendimento interior da Torá (a Kabalá) do que os outros níveis de expressão da Torá, por ser ele a completa espiritualidade e a pura Suprema Luz que aparece em abundância na Torá, revelada ou de forma oculta. E por isso, sua força é firme no objetivo de transformar a natureza ?de receber? do homem para a natureza "de dar".

3. Assemelhar-se ao  Cadósh Barúch Hú: e como já foi dito, o objetivo do homem deve ser dirigido a assemelhar-se ao Cadósh Barúch Hú, já que Sua Essência é impossível de ser conhecida. Isso é alcançado ao imitar Seus atos, como está escrito "através de Teus atos, Te conhecerei". Dessa conclusão, o homem aprende que há uma grande necessidade do estudo da Kabalá, já que através dele nos são revelados, nitidamente, os caminhos do Conhecimento Superior, a causa da Criação etc., até chegar a seu objetivo final.

Em síntese, parte do Sod do Pardes é imprescindível para se alcançar os objetivos do homem e para sua progressão no trabalho espiritual. E já foi dito em muitas oportunidades que a aproximação do homem ao Cadósh Barúch Hú, com entrega e amor, só é alcançada com perfeição através de seu aprofundamento na sabedoria da Kabalá. E todos os grandes Sábios do Zôhar e da Torá Interior - todos que a estudaram e aplicaram, e aqueles que estudam e compreendem a importância do estudo da Kabalá em nossos dias - expressaram de forma rigorosa e contundente que, pela falta de dedicação ao estudo da Torá em seu nível mais interior, a Kabalá, acometem-se várias e duras desgraças para o povo de Israel e para o mundo inteiro.

*   *   *

 

Nossa geração obteve o que não foi alcançado por muitas das gerações que nos precederam, isto é, que haja uma enorme sede pelo conhecimento espiritual, "a palavra de haShém", ou seja, a Kabalá. Este fenômeno ocorre mais especificamente entre os jovens, que sentem uma imperiosa necessidade pelo verdadeiro conhecimento espiritual e, a partir dela, chegam à Kabalá; e através dela, às suas raízes.

Junto ao acima dito, devemos agradecer ao Cadósh Barúch Hú por haver nos enviado fiéis emissários respeitosos de haShém, a quem lhes deu o dom da compreensão, encontrando assim uma linguagem clara e pura para ensinar aos jovens a estrutura desta sabedoria.

Um dos mais destacados guias nessa Sabedoria é o conhecido Rabino Chaim Zukerwar - que o Cadósh Barúch Hú o fortaleça e o proteja! - que foi dotado de compreensão na profundidade de sua Neshamá, com seu amplo coração e com sua palavra purificada, para abrir os caminhos dentro de um público amplo e inteligente que procura o conhecimento verdadeiro em seu contato com o Infinito-Criador, aproximando-os da luminosidade e da origem de suas almas.

E agora, tendo recebido esta compilação, fruto de seu esforço, julgo-o merecedor de que o elevem à mesa de estudo dos Reis da Torá. Apesar de suas palavras terem sido escritas em língua estrangeira, escutei de forma oral a maioria do que está aqui escrito, enquanto os colegas estudiosos, que compreendem esse idioma latino, estudaram-no e o revisaram, e enviaram suas bênçãos. Ele já é conhecido como grande especialista na matéria, através de suas aulas, e pelo benefício que outorga à nível coletivo; tudo isso de forma desinteressada, e pelo caminho da Torá  e da Halachá.

Que o Cadósh Barúch Hú lhe dê força e que Sua Presença o acompanhe sempre, e que triunfe em tudo o que faça, engrandecendo infinitamente a Torá.

Com meu maior respeito ao Cadósh Barúch Hú, à Torá e a seus estudiosos, o abaixo assinado

Mordechai  Schainberguer

 

O Rabino e Sábio Kabalista  Mordechai Schainberguer é um dos maiores expoentes da Sabedoria da Kabalá na atualidade. Ensina em cursos e seminários na cidade velha de Jerusalém e em diversas cidades de Israel. Em Meron, estabeleceu e dirige a comunidade "Or HaGanuz", cuja particularidade e objetivo está em ?Amarás a teu próximo como a ti mesmo?, baseada em uma vida de Torá e mitsvót. É continuador direto da interpretação do livro Ticunê Zôhar - as correções espirituais do Zôhar iniciadas por seu Mestre, o Rabino e Sábio Kabalista Iehudá Tsvi Brandwain, discípulo direto do grande Sábio Kabalista do século XX, o Rabino Iehudá Leib Halevi Ashlag.

Sobre o autor

RABINO CHAIM DAVID ZUKERWAR

Compositor, conferencista e estudioso da Sabedoria Interior de Israel, nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1956. Formado pelo Conservatório Nacional de Música de Montevidéu, concluiu seu master em Composição e Música Eletrônica na Universidade Hebraica de Jerusalém.

 

Desde sua adolescência dedicou-se ao conhecimento das diferentes disciplinas espirituais, concentrando seu estudo na Sabedoria Interior de Israel: a Kabalá. Posteriormente aprofundou seus conhecimentos na tradição de Israel em Centros Rabínicos em Jerusalém, onde conheceu, em 1988, o seu atual Mestre e Sábio Kabalista, o Rabino Mordechai Shainberguer, continuador e herdeiro direto da tradição Kabalística do Rabino Iehudá Leib Ashlag, autor de dezenas de obras que abrangem todo o aspecto da Sabedoria da Kabalá.

Depois de vários anos de intensa atividade musical e docente na América Latina e tendo sido destacado e premiado por sua obra, instalou-se definitivamente em Jerusalém, em 1989. Lá continuou sua atividade de compositor e, paralelamente, passou a organizar e dirigir Centros de Difusão da Arte e da Sabedoria de Israel. Ministra cursos na Universidade Hebraica de Jerusalém, dirige grupos de estudo e é conferencista convidado da Universidade Bar-Ilan e outras. Anualmente é convidado a lecionar em seminários intensivos e dar conferências em importantes instituições da América do Sul.

O motivo central de sua obra, tanto a musical quanto escrita, é a expressão dos valores universais da tradição de Israel. Entre suas composições musicais: "O Cântico do Profeta" - concerto para violino e orquestra, gravado em disco compacto, "O Triunfo de Jerusalém" - variações para piano e orquestra, encomendada para comemorar os 3000 anos da cidade de Jerusalém, "Os dez Cânticos do Rei David" - para violão celo e orquestra, a ópera "José e seus irmãos", entre outras. 

Suas obras escritas são concentradas na transmissão dos aspectos interiores do Judaísmo, abrangendo temas como: A percepção da Realidade, A Arte Interior, A Psicologia dos Sábios do Talmud e da Kabalá, As Rotações da Alma etc.

Até seu precoce e repentino falecimento em abril de 2009, atuou como diretor-executivo da Fundação Kalnicki-Gross, que visa incentivar o conhecimento do judaísmo através das artes.

Veja algumas palestras do autor aqui (em espanhol):


Avaliação dos Clientes

    • Excelente
    • 11 de julho de 2020
  • Eduardo
  • recomendo este produto
  • Livro maravilhoso.